JARINU
AS FRUTAS SÃO AS ESTRELAS DE JARINU, QUE JÁ É MIT
Jarinu é uma cidade bucólica, distante 71 quilômetros da Capital, visitada principalmente por paulistanos à procura de sossego, sem abrir mão de conforto. A economia da cidade é baseada no turismo e também na produção de frutas, como morango, pêssego, uva e ameixa, entre outras. E assim os turistas se deliciam com a variedade de bolos, doces, compotas, pudins, além de vinhos, cachaças e sucos.

Integrante do Circuito das Frutas com mais nove municípios vizinhos, Jarinu ressalta sua vocação para o turismo rural até mesmo pela produção de cogumelos, uma das maiores do Brasil. O turismo local é rico em atrações: os visitantes podem escolher passeios que envolvem pesqueiros, andar a cavalo, vinícolas, degustação de vinhos e cachaças artesanais, com hospedagem em hotéis, pousadas ou em chácaras e sítios de aluguel, além de uma diversidade em gastronomia.
Com uma população estimada em 30 044 habitantes, conforme IBGE/2019, Jarinu vai além das frutas para oferecer aos visitantes. Eis seus principais atrativos:

FESTA DO MORANGO: acontece sempre no último final de semana de Junho e nos dois primeiros de Julho, no Parque do Morango. Nesta festa, além de poder ver uma exposição dos morangos premiados e comprar o morango "in natura", em tortas e doces ou envoltos em chocolate, o visitante pode ainda contar com muitas barracas de comidas, lanches e bebidas, comprar artesanato da região e assistir a demonstrações culturais e shows artísticos variados. Não há cobrança de ingressos.
PADROEIRA DA CIDADE: 16 de Julho. Todo ano tem a festa em homenagem à Nossa Senhora do Carmo, no salão paroquial, na Rua da Saudade, s/n - Centro. Nesta festa, a gastronomia se destaca com o frango com polenta, leilão de vários itens, além de brincadeiras para a criançada.
PARQUE D'ANAPE: um dos lugares que mais atrai turista. Fica dentro de uma antiga fazenda e tem hotel com piscinas, restaurante, pesqueiro, trilhas para caminhadas e passeios a cavalo.
PARQUE ECOLÓGICO PAULETTO: área preservada de mata Atlântica, com várias trilhas para caminhadas entre as árvores. Com sorte pode-se ainda ver macacos bugios ou pelo menos ouvir os gritos deles. Fica na Estr. Mun. Luiz Pauletto, s/n - Água Preta.
FAZENDA E MUSEU TERRABRASIL: casarão histórico, localizado no bairro de Campo Largo, serviu de apoio para expedições dos Bandeirantes. Ganhou instalações fortificadas e tem uma vista privilegiada da região. Expõe, em seus muros, réplicas dos profetas de Aleijadinho. Tem ainda o labirinto vivo, quadras esportivas, lago para pesca, camping, passeio a cavalo e lanchonete.
ARTE E CRIAÇÃO: CENTRO CULTURAL TAO SIGULDA: Sigulda (1914- 2006) era pintor, escultor, arquiteto, cineasta e cenógrafo. Nascido na Letônia, foi radicado no Brasil, com trabalhos expostos em dezenas de países. Em Jarinu, o espaço que leva seu nome, com muitas de suas obras, sedia também obras de arte de pintores e escultores do Brasil inteiro. Aberto sábados, domingos e feriados das 11h00 às 18h00. Rodovia Máximo Zambotto, km 63,5.

Os moradores de Jarinu ficam orgulhosos quando ressaltam uma das suas qualidades, isto porque este município faz parte da região que tem o segundo melhor clima do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Unesco. Com 208 km², fica a uma altitude média de 755m e tem uma temperatura média de 18 a 28°C. E sua história conta que até que chegassem os colonizadores, encabeçados pela família do capitão Lourenço Franco da Rocha, em 1807 manteve a denominação de ‘Campo Largo de Atibaia’. Tornou-se freguesia do município de Atibaia em 5 de fevereiro de 1842. A partir de 29 de setembro 1911 o distrito passou a se chamar Jarinu que, em tupi, significa “palmeira preta”. 17 de abril de 1949 é a data da emancipação político-administrativa de Jarinu.
Vale ressaltar que Jarinu, que é MIT (Município de Interesse Turístico) desde março de 2019, é um destino privilegiado, pois além de fazer parte do Circuito das Frutas também integra o Circuito entre Serras e Águas com mais 11 cidades que misturam riquezas naturais, patrimônio histórico e arquitetônico, gastronomia e cultura popular. Caminhadas, trilhas, escaladas, cavalgadas e contemplação são apenas algumas das opções que os visitantes têm para entrar em contato com a natureza, respirar ar puro e desbravar esta rica região. As águas deste circuito são responsáveis pelo abastecimento de 60% da região metropolitana de São Paulo. E esta importância vai além, pois é nessas águas que moradores e turistas buscam lazer e aventura.
Mais informações: www.jarinu.sp.gov.br