SANTA BRANCA

COM AR DE CAMPO, SANTA BRANCA É A CIDADE PRESÉPIO

Localizada no Vale do Paraíba, a 91 km da Capital, Santa Branca é conhecida desde a década de 50 por ser a Cidade Presépio, porque suas ladeiras, casinhas e a simplicidade de sua gente fazem lembrar os presépios natalinos. Fundada em 1832, a cidade que agora é MIT - Município de Interesse Turístico desde dezembro de 2017, ainda preserva parte de sua arquitetura original e divide-se entre áreas urbanas, com pequenos bairros e zona rural, com antigas fazendas.



Com uma população estimada, pelo IBGE/2019, de 14.788 habitantes, a cidade é cortada pelo rio Paraíba do Sul e abriga também a represa de Santa Branca e assim o Ecoturismo cresce por lá. Muitos visitantes escolhem a cidade para curtir a natureza e praticar esportes e atividades, como o boiacross (descida do Rio Paraíba do Sul em cima de uma boia), a natação, a pesca e as trilhas caminhadas às margens do rio. Um dos eventos de maior destaque nessa categoria chama-se Ecoboia, que ocorre todos os anos, e no qual pessoas de todas as idades se confraternizam descendo o Rio Paraíba com suas criativas boias e jangadas.
Curiosidade que ganhou fama: no fim da década de 20, o cidadão local, José Rosa Porto, fez uma panfletagem ostensiva na capital do estado de São Paulo, especialmente nas distribuidoras de bebida da Praça da Sé, anunciando o lançamento da velha aguardente produzida por seu pai, Onofre de Siqueira Porto. A fama da aguardente de Santa Branca ganhou outros estados do Brasil. A cachaça acabou virando “Santa Branquinha” e finalmente “Branquinha”. E “branquinha” é até hoje uma expressão popular atribuída à cachaça, em todo país.



Bom destacar que o Turismo Rural também faz parte de Santa Branca que possui diversas opções para pessoas que gostam de vivenciar um pouco do clima rural da cidade. Para isso, foram preservadas no município algumas antigas fazendas, muitas do século XIX. Entre as propriedades abertas para visitantes estão o Hotel Fazendão e a fazenda do Restaurante Engenho Velho. Nesses lugares pode-se andar a cavalo, tomar banho de rio e cachoeira, comer doces caseiros, além de contar com belas paisagens do campo. A cidade recebe inúmeros visitantes em suas trilhas e diversos grupos de ciclistas e motoqueiros.
Pelo Turismo Cultural, a cidade dispõe da Casa da Cultura que organiza todo ano um presépio que, além das figuras religiosas, possui casinhas de barro, trabalhadores do campo, donas de casa e o Rio Paraíba do Sul cortando o cenário, representando nosso município. Em destaque ainda outras manifestações culturais, como o Moçambique, a Folia de Reis, a Catira, São Gonçalo, danças típicas e folclóricas brasileiras, e a culinária caipira, o Carnaval de rua, Feira Agroartesanal (FASBRA), Festa Junina, Festa do Divino e a Festa da Padroeira.
Eis alguns dos principais pontos turísticos de Santa Branca:
Toca do Leitão - às margens da Represa de Santa Branca oferece amplo espaço para lazer. Com 7,81 km² de área represada, o lugar é ideal para pesca e prática de esportes aquáticos. De uso público e gratuito, também é ideal para passeios de barco, onde se pode conhecer pequenas ilhas com animais e pássaros silvestres.
Cachoeira do Putim - possui uma queda d’água com cerca de 50 metros sobre laje de pedras. Apesar de situar-se em terreno particular, seu uso é público.



Fica no Bairro do Putim, divisa com o município de Guararema, a 15 km da área urbana de Santa Branca.
Ponte Metálica - construída em 1902, pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, sobre o Rio Paraíba do Sul, possui dois pilares de pedra que sustentam as ferragens de origem inglesa, considerada pelos construtores da época como um dos materiais mais resistentes do mundo. Durante sua estada em Santa Branca, além da direção e supervisão das obras da ponte, Euclides da Cunha estava fazendo a revisão final do livro “Os Sertões”. O livro foi publicado justamente na época da inauguração da ponte. Serviu de ligação entre Santa Branca e Jacareí até 1983, quando foi desativada devido à construção de uma ponte de concreto ao seu lado.
Prédios Históricos
- a Igreja Matriz da cidade constitui o mais importante conjunto arquitetônico de Santa Branca. Suas raízes têm origem na antiga capela, ponto de intersecção no tempo de dois ciclos econômicos diferentes: o das “lavouras de subsistência” e o do “café”. A capela foi construída por escravos em 1828, levantada sobra alicerces e paredes de taipa de pilão, constituindo desde então a base geradora do atual prédio. Está situada na principal praça da cidade.
- O Mercado Municipal  - um antigo mercado tinha sido construído no fim da década de 1860. Funcionou até meados da década de 1920, quando foi demolido e deu lugar ao atual prédio. A construção do Mercado Municipal foi finalizada em 1928 e tinha por finalidade abrigar os pequenos produtores agrícolas do município para comercialização de seus produtos. Em abril de 2002 um grande incêndio destruiu parcialmente o prédio e foi reinaugurado em 2004.

Mais informações: www.santabranca.sp.gov.br