ESTIVA GERBI

OS TRILHOS QUE LEVAM AO TURISMO DE ESTIVA GERBI

Em abril de 2018, a jovem Estiva Gerbi (na ocasião, uma cidade de apenas 26 anos) tornava-se Município de Interesse Turístico (MIT), o que confere a ela receber recursos para investir em seus equipamentos para atrair visitantes. Com os seus 11,3 mil habitantes (pelo IBGE de 2019) e a uma distância de 146 km de São Paulo, esse destino é uma das cidades componentes da Região Turística Trilhos e Trilhas da Baixa Mogiana graças à sua história ligada às estradas de ferro. Conhecida tanto por seu ecumênico Turismo Religioso quanto por uma Feira Noturna regional que acontece às quartas-feiras em sua praça matriz, quando chega a receber sete mil visitantes, Estiva Gerbi também possui enorme potencial para investir em turismo rural e de pesca.



A famosa Feira Noturna, já bastante conhecida regionalmente e até mundialmente (devido à visita de turistas estrangeiros), conta com 150 barracas, traz grande variedade gastronômica onde o turista vai encontrar frutas, verduras, bebidas (chope e cerveja artesanal de produtores estivenses), comidas típicas regionais como a paella espanhola, baião de dois, feijão tropeiro, churros, tapiocas, pasteis, o macarrão na frigideira, os espetinhos de carne, pães e doces caseiros, porções de peixes e produtos variados como brinquedos, vestuário e calçados. Para completar, às quartas-feiras, sempre das 18h às 23h, há atrações que se apresentam no palco da praça central, que vão de grupos musicais, peças teatrais a projeções de cinema.



O nome da cidade vem da junção do termo Estiva com o sobrenome da família Gerbi. Em 1850, já havia fazendeiros na região do Rio Mojiguaçu, no povoado de São José, pertencente a Mogi Guaçu. Com as ferrovias do café, em 1878, os trilhos alcançavam o Rio Oriçanga e os trabalhadores tiveram que superar uma área muito alagada, sendo obrigados a estivar (daí o nome Estiva), entrando na lama com galhos, capim e folhas para marcar locais de aterro e dar percurso à estrada de ferro.  Em 1887, já havia a Estação de Estiva com seus horários de trem. Após a construção da estação, chegou o industrial Lourenço Gerbi, transformando o local no próspero Bairro do Estiva. Em 1992, a cidade foi batizada homenageando os Gerbi e os construtores da ferrovia.



O visitante que chega à pequena Estiva Gerbi, situada a uma altitude de 610 m acima do nível do mar, depara-se com longas avenidas que guardam as histórias que separam a Estiva Velha do novo centro urbano. Em relação aos eventos religiosos, o Santuário da Nossa Senhora Rosa Mística, bem na entrada do município, atrai levas de católicos todos os meses para celebrações e missas, com muitos ônibus trazendo os fiéis, sendo a cidade um dos pontos de partida do Caminho da Fé. A terceira frente do turismo de Estiva Gerbi está ligada aos três pesqueiros que funcionam na cidade (o do Italiano, o Dois Irmãos e o Pica-Pau). O principal acesso a Estiva Gerbi é a SP-340 (Rod. Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros ou Rod. Campinas-Mogi Mirim).
Curiosidades
•          Em Estiva Gerbi, há o predomínio da terra roxa e argila, que é a principal matéria-prima das cerâmicas da cidade, bem como de toda a região.
•          Grupos humanos ceramistas às margens do rio Mojiguaçu atestam na região a presença da tradição tupi-guarani há pelo menos 1.500 anos.
•          O clima na região de Estiva Gerbi é o tropical de altitude, com inverno seco e pouca chuva, com verão quente às noites e muita umidade.
•          O prédio da antiga Estação de Estiva foi reformado em fins do século XX, passando a ser utilizado como base para a Polícia municipal.

Para saber mais, entre no site www.estivagerbi.sp.gov.br