Santo Antônio da Alegria

Natureza e tradição em Santo Antônio da Alegria

Localizada na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, na divisa com Minas Gerais, encontra-se a cidade de Santo Antônio da Alegria, um lugar para quem gosta de aventura, natureza e muita alegria. Município de Interesse Turístico - MIT desde 2017, tudo começou em uma fazenda em Batatais, Cuscuzeiro, nas margens do Ribeirão Pinheirinho. Em 1860, foi construída a Capela "Cuscuzeiro", dedicada ao Santo Antônio de Pádua, tornando-se o marco inicial do futuro município.
O nome de Santo Antônio é uma homenagem ao padroeiro da cidade e o nome Alegria é por causa das inúmeras festas que aconteciam na fazenda. Muitos tropeiros viajavam de um estado para outro e paravam no local para descansar.



Hoje com 6.304 habitantes, segundo estimativa do IBGE/2019, é contemplada por belezas naturais que são os principais pontos turísticos da cidade.
A Cachoeira do Baú, com três quedas d'água, é considerada a mais bela do local. Lá se encontram as antigas ruínas da primeira Usina de Energia Elétrica da cidade. Há também a Ilha do Ar, ou Serra da Lajinha, conhecida pela sua beleza natural formada por três morros, é ideal para quem quer praticar voo livre, como parapente, paraglider e asa delta. A Ilha do Ar proporciona condição de voo em todo seu quadrante, permitindo viagens mesmo com o vento em direções diferentes. Turistas de todo o Brasil e também do exterior participam de campeonatos realizados no local.



Outros pontos turísticos para se conhecer na cidade são o Córrego Fundo, a Cachoeira do Deosdédi, Morro da Santa Cruz e o Parque Ecológico. Depois de se aventurar pelas belezas naturais, o turista pode se aventurar gastronomicamente pelas fábricas de doces, bolachas e queijos, localizadas em boa parte na Rua da Gastronomia.
Uma coisa é certa: Santo Antônio da Alegria proporciona tradição e cultura. Em janeiro, acontece a tradicional festa religiosa dos Santos Reis - dia seis comemora-se a visita dos três Reis Magos após o nascimento do menino Jesus - em diversos bairros rurais, com auxílio dos festeiros que servem almoço e doces típicos. As Companhias de Reis também se reúnem em três dias de festa, na Praça do Rosário e recebem visitantes de todos os lugares do país que prestigiam e se confraternizam.



Outro evento tradicional é a Festa de Congo (Congada), uma combinação de danças, músicas e manifestações folclóricas, que reúnem elementos de Congo e Angola e vieram com os escravos ao Brasil no Período Colonial. No passado, as entidades dos cultos africanos eram identificadas com os santos do catolicismo e desta forma a igreja, os senhores do engenho e autoridades aceitavam a manifestação cultural. Composta por danças, cantos e músicas, ela é encerrada, na maioria das vezes, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário (protetora dos escravos), onde acontece a coroação do Rei do Congo e da Rainha Ginga de Angola.
 
Mais informações:
https://www.santoantoniodaalegria.sp.gov.br/