IBIÚNA

IBIÚNA, ONDE AS ÁGUAS E O TURISMO SÃO O ENCANTO

Há um manancial de cachoeiras, rios e trilhas esperando pelos turistas em Ibiúna. Para os que gostam de passear em meio à natureza, essa estância turística serrana, que fica cerca de 60 km de São Paulo, possui unidades de conservação de Mata Atlântica, como é o caso do Parque Estadual do Jurupará. Essa reserva, administrada pelo Instituto Florestal (do Governo paulista), está inserida em uma enorme área de mais de 26 mil hectares. A cidade está localizada, em sua maior parte, na Serra de Paranapiacaba e em seu território encontram-se florestas nativas, capoeiras, cerrados, capoeirinhas e reflorestamentos de várias espécies vegetais. A pequena Ibiúna oferece ao turista um pouco de tudo, de verde, de águas e opções de descanso e lazer.

A população ibiunense é composta por 79,5 mil habitantes, pela contagem do IBGE de 2020. A região em que a cidade se encontra é cortada por um manancial de açudes, represas, ribeirões, rios e quedas d’água e, dentro de todo esse conjunto, o destaque fica por conta da represa de Itupararanga, servindo de divisa com os municípios vizinhos de São Roque, Votorantim, Piedade e Mairinque. O esplêndido Parque Estadual de Jurupará faz o limite de Ibiúna com cidades como Tapiraí, Juquitiba, Miracatu e Piedade. É muita água e muito cenário para o visitante desfrutar no melhor do turismo local, daí a própria Região Turística ter o nome de Mananciais, Aventura e Arte. Ibiúna, literalmente a “Cidade da Terra Preta”, surpreende.


A Academia Sulamericana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie realiza 40 eventos anuais para mais de 30 mil pessoas

Academia Espiritual da Seicho – No – Ie - Ibiúna / SP - Foto: Sergio Luiz Jorge - expressão studio


 
Para os turistas que gostam de percorrer trilhas off-road (como jipeiros, cavaleiros e motoqueiros), a maioria dos trajetos de Ibiúna também se encontra dentro do Parque Jurupará. Ao longo dessas trilhas, podem-se observar pássaros e pequenos animais, além de orquídeas exóticas, helicôneas, bromélias, samambaias e mesmo árvores como o jatobá, de madeira nobre. Já para os adeptos de esportes aquáticos, a Represa de Itupararanga é a pedida. Formada pela junção dos rios Sorocamirim, Sorocabuçu e Una, possui extensão de 40 km, tem prainhas (do Piratuba e do Campo Verde). No local, há restaurantes, marinas, pousadas, loteamentos e chácaras de recreio e suas águas são despoluídas, ideais para esportes e também para pescarias.

Considerada a terceira cidade mais alta do território paulista, Ibiúna oferece bons passeios durante todo o ano. No verão, cerca de 500 pessoas se banham nas águas da Cachoeira Vargem do Salto, a 16 km do centro da cidade. Há um estádio de Beisebol com três campos dessa modalidade esportiva, alojamento para 200 atletas e está localizado no km 58,5 pela Via dos Bandeirantes, comportando três mil pessoas e estacionamento para mil carros. Por sua vez, a Praia do Escritório (a oito quilômetros do centro de Ibiúna) recebe até quatro mil visitantes nos finais de semana de verão. A Academia Sulamericana de Treinamento Seicho-No-Ie, que organiza 40 eventos anuais, tem quatro salões com capacidade para 1000 participantes e toda uma infraestrutura receptiva.

Curiosidades

Às margens do Rio Una, os índios usavam esse caminho para fugir da escravização, nas primeiras décadas do século XVII. Devido às neblinas fortes, que ofuscavam o Sol, o local recebeu o nome de “terra preta”, em tupi, através da junção das palavras yby (“terra”) e un (“preta”), mais o sufixo a.

A região de Ibiúna foi colonizada por portugueses, árabes, japoneses e italianos e teve sua origem numa fazenda que possuía uma capela, onde hoje está localizada a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores de Una (que foi canonicamente instalada em setembro de 1812). Em novembro de 1944, o município passou a se chamar Ibiúna.

O clima de Ibiúna é morno e abafado no verão, com inverno curto. Ao longo do ano, a temperatura pode variar de 12°C a 27°C. Raramente é inferior a 8°C e superior a 31°C. É tida como uma das cidades mais frias da região onde se localiza, segundo o senso comum.

Ibiúna é formada pela sede e pelo distrito de Paruru, tem a segunda maior população rural do estado de São Paulo, perdendo apenas para a capital paulista.



Para quem gosta de turismo religioso, a atração inaugurada a partir de uma antiga capela em homenagem à padroeira Nossa Senhora das Dores, ainda conserva o padrão estrutural de estilo colonial. Destaque para os detalhes da decoração de época.

Igreja Nossa Senhora das Dores - Ibiúna / SP - Foto: Sergio Luiz Jorge - expressão studio

Não deixe de ir

...à Laje do Descalvado, que fica a 1200 metros de altura, um mirante localizado no Parque Estadual Jurupará. De lá de cima, pode-se ter uma visão de 360° de toda a região.

...ao Mirante da Figueira, que fica a 1000 metros de altura, propiciando uma visão privilegiada do centro urbano de Ibiúna. Vale a pena subir para ver a linda vista. 

...à Capela e à Gruta de São Sebastião, localizadas a 28 km da cidade, sendo um local de rara beleza. A gruta fica a um quilômetro de descida, fazendo parte de um conjunto de outras grutas e cavernas. Há muitas cachoeiras e há locais para observação da Mata Atlântica do entorno.

Como chegar

Para o turista que vai de carro da Capital a Ibiúna, deve acessar a Rodovia Raposo Tavares (SP-270), entrando no km 24, na Rodovia Bunjiro Nakao (SP-250).

Para mais informações, clique no site www.ibiuna.sp.gov.br